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#207 Eu queria mesmo era arrumar uma desculpa para repartir algumas inquietações e tarefas que me ocupavam a alma e o relógio – ainda que escritas em uma forma difusa.
Brooklyn, NY, July 5, 2024
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Há exatas duas semanas, sob o pretexto de uma reclamação ciumenta das artes que não fossem a pintura, republiquei a resenha que fiz do livro Lolita, de Vladimir Nabokov.
A bem da verdade, eu queria mesmo era arrumar uma desculpa para repartir algumas inquietações e tarefas que me ocupavam a alma e o relógio – ainda que escritas em uma forma difusa.
Minhas reflexões diziam respeito ao que o escritor russo descreveu como seu caso de amor com a língua inglesa – ele havia escrito Lolita em inglês – e o que ele classificou como uma tragédia pessoal: o abandono das possibilidades de seu rico e nuançado idioma materno.
Escrevi também que Nabokov e sua esposa caçavam e estudavam borboletas.
Hoje, ainda sem resolver as questões da alma ou do relógio, mas confiando no tempo como possível aliado, quero fazer um anúncio e deixar um estranho convite (feito por uma página orgulhosamente escrita em português):
US – Unleashed Speech, Unleashed Stories é o nome da publicação lançada ontem, 4 de julho, pelo locutor que vos fala, usando esta mesma tecnologia de emails e um website, agora em inglês. Todos formalmente convidados.
O que vai escrito por lá? Quase as mesmas histórias: há uma semana, desta vez sem pretexto algum, postei a frase “Escrever é reescrever” feita pelo laureado escritor americano Ernest Hemingway. Assim será.
Quanto à organização, seções e coisinhas tipo assinaturas e acessos, a US já nasce mais arrumadinha – lições daqui.
Este é o link – não percam:
Agora, se me dão licença, vou atrás das borboletas.
Legal Vitor, fazia tempo que não lia