Vitor Bertini

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A Profeflor, o Prólogo
A história da sexta

A Profeflor, o Prólogo

#210 Nos seus conteúdos, prudente, fugi das tramas conhecidas e das pessoas que pagam impostos.

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Vitor Bertini
Jul 26, 2024
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A Profeflor, o Prólogo
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Terras de Agora Vai, 26 de julho de 2024

AO LEITOR

Elegante seria começar esta apresentação louvando as histórias escritas por Raymond Carver, Chekhov, Babel, ou mesmo as insuspeitas cartas de van Gogh a seu irmão Théo. Entretanto, quis antes o destino que eu acolhesse um conselho e uma prática ditados por um finado: Brás Cubas.

É dele o conselho para que os prólogos sejam curtos ou ditos de um jeito obscuro e truncado. É dele também a prática de buscar argumentos em outros autores; ele cita Stendhal, eu busco suas memórias póstumas.

Na verdade, também recolho do morto o destemor pelas confissões, esta estranha prática favorecida pela distância, pelo tempo, pela intimidade ou pela esperança do perdão: estas histórias sem estilo definido, filhas de um tempo em que ninguém tem tempo, quase todas feitas e espalhadas aos ventos das sextas-feiras foram escritas sem método e sem dono, só com as tintas do espanto. Perdão.

Nos seus conteúdos, prudente, fugi das tramas conhecidas e das pessoas que pagam impostos; imprudente, não lembrei que a vida tenta, com todas as suas forças, assemelhar-se a uma história bem contada. Este prólogo, por exemplo, começou a ser escrito com um olho nos improváveis conselhos do além, enquanto a outra vista, boba, dançando sobre as águas, foi buscar abrigo em ilhas de confissões, presumidamente reais.

E é assim, caro leitor, de mãos dadas com o imponderável, ouvindo vozes, cadenciando o passo e espremendo os olhos na direção de quem vem lá, que lhe dou as boas-vindas que posso: escrever é bom; ser lido é melhor.

Vitor Bertini 


Vida e morte das letras Severinas


Na sexta-feira da semana passada, ainda com os pés molhados, Manoelzinho refugiou-se-se na área depois do dedo – a área de pagantes. Quando soube da restrição imposta pelo locutor que vos fala, tirou o chapéu, fez um upa e veio, exibido, parar aqui.

Atendendo a pedidos:

Foto cortesia da leitora Liza Sauer

O título de hoje, A Profelor, o Prólogo é explícito. Este é o prólogo do livro que, das Terras de Agora Vai, virá. Com juros e juras.

Matérias para quem seguir o dedo:

  • Afinal, onde fica Terras de Agora Vai?

  • Afinal, parou de chover?

  • Um parágrafo inesquecível.

PS: nesta área de transição, um último lamento: que falta está fazendo o Nelson Rodrigues para o futebol brasileiro.

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